Suco de Manga Morta
Suco de Manga Morta
(Elinando F.)
Tu que eras verde agora morta
Com a mesma cor de sempre-rosa
Guardaste uma sombra de luz no canto
Alma adstrigente de sabor doce
No inverno interior do momento
Ficaste no canto a espera de morrer
Até o dia de faltar a polpa
E alguém perceber que inda existias
Medo foi na hora de provar
Quando o cheiro já sem cor de exalar
Passou indiferente pelos dentes da faca
Próxima vez que eu ver outra manga
Vou trazê-la de volta ao chão
Para depois de um tempo a vida renascer...
(Elinando F.)
Tu que eras verde agora morta
Com a mesma cor de sempre-rosa
Guardaste uma sombra de luz no canto
Alma adstrigente de sabor doce
No inverno interior do momento
Ficaste no canto a espera de morrer
Até o dia de faltar a polpa
E alguém perceber que inda existias
Medo foi na hora de provar
Quando o cheiro já sem cor de exalar
Passou indiferente pelos dentes da faca
Próxima vez que eu ver outra manga
Vou trazê-la de volta ao chão
Para depois de um tempo a vida renascer...