Feira Das Dores
Feira Das Dores
(Elinando F.)
Esse Pêlo, é o cabelo Branco do velho
Que pousa no Negro algodão do Tecido
Parecendo os Apêndices dos Capins plantados
No solo Temperado do Leito Desvanecido.
Eu Passeio por entre a Fome da Fartura
Cujo negócio é a Venda e não a Compra
Desse Roubo que passa como um Vento
Dormindo leve no Vazio de teu Bolço.
Viva essa dor Adormecida nesse Sol!
Não é o Câncer que vai arrebatar a Pele
Com a Beleza de uma Chaga Covarde.
Antes de ir eu me Escondo no recanto
Pois está difícil correr de Medo andando
Esbanjando um Sorriso rente ao Pranto
(Elinando F.)
Esse Pêlo, é o cabelo Branco do velho
Que pousa no Negro algodão do Tecido
Parecendo os Apêndices dos Capins plantados
No solo Temperado do Leito Desvanecido.
Eu Passeio por entre a Fome da Fartura
Cujo negócio é a Venda e não a Compra
Desse Roubo que passa como um Vento
Dormindo leve no Vazio de teu Bolço.
Viva essa dor Adormecida nesse Sol!
Não é o Câncer que vai arrebatar a Pele
Com a Beleza de uma Chaga Covarde.
Antes de ir eu me Escondo no recanto
Pois está difícil correr de Medo andando
Esbanjando um Sorriso rente ao Pranto
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