Vôo Rasante
Vôo Rasante
(Elinando F.)
Eu sou o espaço, Eu estou no espaço!
Passei raspando um monumento sem explendor
Era uma arquitetura de espaço, um queijo esburacado
Uma fatia de nuvem aberta de ambos os lados.
Até parece que sou apenas um: Não sou o vazio, Sou o espaço
A distância entre um ponto marcado e outro apagado
Eu nasci chorando quando eu vi uma luz me devorando
Somos de uma nave de carne, ossos e alguns números de anos.
Eu sou um barco, num mar de sonhos aposentados
A chama é fria e as suas cores são de tons bem claros
Mas no espaço tudo é negro enquanto lugar sem fundo
Eu sou o espaço, Eu estou no espaço desse mundo!
(Elinando F.)
Eu sou o espaço, Eu estou no espaço!
Passei raspando um monumento sem explendor
Era uma arquitetura de espaço, um queijo esburacado
Uma fatia de nuvem aberta de ambos os lados.
Até parece que sou apenas um: Não sou o vazio, Sou o espaço
A distância entre um ponto marcado e outro apagado
Eu nasci chorando quando eu vi uma luz me devorando
Somos de uma nave de carne, ossos e alguns números de anos.
Eu sou um barco, num mar de sonhos aposentados
A chama é fria e as suas cores são de tons bem claros
Mas no espaço tudo é negro enquanto lugar sem fundo
Eu sou o espaço, Eu estou no espaço desse mundo!
1 Comments:
Vôo rasante,
realidade vacilante...
Poesia clara e fina, em moldura.
Bravo.
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