Ao Cenotáfio
Ao Cenotáfio
(Elinando F.)
Ao cenotáfio erguido nesse lugar que fui esquecido
Hei de não mais voltar para onde jamais deveria ter partido
Das circunstâncias e correrias que nos levam a esse destino
Junta os meus ossos, faze-me um museu simplório do jeito mais fino.
"Ler para esquecer e viver para não sofrer", Seria um prelúdio!
Tal peso do engasgue não seria bem-vindo para esse mundo
Na firmeza da Batalha, para a morte endeusaria de flores
Tuas mãos póstumas repletas de toda demonstração dos horrores
É de tal beleza que eu vejo o céu ir aos poucos se tornar ouro
No milagroso espetáculo boreal dos tons se findando na noite
Termino desse sonho lançado nas mãos de quem não sonhava
Ser a véspera de um momento que precede uma alvejada.
Ao cenotáfio erguido nesse lugar onde eu fui exaurido
Vaguei por onde eu pude dizer o que deveria ser dito
Sendo expulso até me encontrar aqui estagnado para sempre
Em memória a servir de exemplo para aqueles que tanto lutam.
(Elinando F.)
Ao cenotáfio erguido nesse lugar que fui esquecido
Hei de não mais voltar para onde jamais deveria ter partido
Das circunstâncias e correrias que nos levam a esse destino
Junta os meus ossos, faze-me um museu simplório do jeito mais fino.
"Ler para esquecer e viver para não sofrer", Seria um prelúdio!
Tal peso do engasgue não seria bem-vindo para esse mundo
Na firmeza da Batalha, para a morte endeusaria de flores
Tuas mãos póstumas repletas de toda demonstração dos horrores
É de tal beleza que eu vejo o céu ir aos poucos se tornar ouro
No milagroso espetáculo boreal dos tons se findando na noite
Termino desse sonho lançado nas mãos de quem não sonhava
Ser a véspera de um momento que precede uma alvejada.
Ao cenotáfio erguido nesse lugar onde eu fui exaurido
Vaguei por onde eu pude dizer o que deveria ser dito
Sendo expulso até me encontrar aqui estagnado para sempre
Em memória a servir de exemplo para aqueles que tanto lutam.
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