Monday, May 29, 2006

Sepulcro

Sepulcro
(Elinando F.)

Então vem de um sonho, uma ilusão corpórea, táctea nos dedos que não sentem...Uma dor que lhe promete um dia ensinar e depois partir para sempre...E a solidão do nascer traz de volta a essência no abandono nunca existente, pois estivemos sempre calados, contando os meses dispersos na vida escassa dos quereres. E agora livre de enganos, sabendo que o sofrer é uma realidade intrínseca e dormente, meio que de você ouço: "Sim! Eu era uma vez um dia e agora eu sou novamente..."

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