Saturday, June 03, 2006

O Sol e as Ondas

O Sol e as Ondas
(Elinando F.)

Bem dizia a mim mesmo: "Eu quase pisei no Sol, mas ele saiu na frente, e foi comigo me acompanhando como um cometa a desaparecer como as ondas". Mas foi tranquilo, bela a vista daqueles meus olhares, profundas visões do que não sou, do imaginário ao redor, a vida que é e ao mesmo tempo não é, mas é necessária; O sonho que existe e desponta com clareza diante de nós: "A Vida não é o que sei, mas o Viver que me traz cada vez mais para esse chão!".
Diante as texturas, diante o céu, eu mais nada queria, eu era livre como sou, sobrevoando o vento e esquecendo minhas mentiras: Verdades em Mentiras. Triste é saber que assim eu sou Feliz, pois não me resta mais nada a não ser "alguma coisa". E quanto a um auxílio? Que me ajudar, terá nada mais que uma retribuição, nem é preciso ouvir para se ter uma resposta: " A boa intenção não é nada além que a expontaneidade". E Pensava para Esquecer: "A Maldade é essa piada na boca desdentada de cada um, esse brilho na gengiva e esse sorriso eterno de uam simpatia indescritível!".
Perguntaram e mais uma vez perguntam: Os novatos perdem a vez e os veteranos ficam pra traz, a idade se perde entre os números enquanto muitos somem, fogem para lugares mais confortáveis. O que tanto me iluminava era a beleza de uma vida abandonada, no espelho do chão que as nuvens do céu descoloriam: "Mas era Luz!". E não havia de cair no buraco do Sol, pois eu via que, muito além do horizonte, nada mais existia: Nem mais eu, nem mais o mar, nem mais os sentimentos, só um momento, alguns minutos em branco e em silêncio, num jardim onde uma borboleta me perseguia por longas datas...

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