Aos Olhos de Maria
Aos Olhos de Maria
(Elinando F.)
Os olhos da Virgem me olhavam sem expressão: Ela era realmente uma Santa e eu um mero Pagão. O dia amanhecia e meu olhar no nada parecia a dor de uma imensidão, e a virgem me fitava sem nada dizer, o Sol brilhava tanto que o céu era só luz, e minha noite sem fim me consumindo, deu lugar a um pouco mais de vida, a um pouco mais de satisfação. Porém os arredores pareciam dar adeuses, os meus movimentos paralisavam, a inércia daquele renascer era paradoxal a ponto de me deixar por alguns minutos assustado com olhar o vazio de Nossa Senhora da Conceição. Por que no desespero as imagens não se locomovem? Por que na dor, minha consistência se dissolve? E os olhos de Maria se fecharam de repente, então acordei daquele pesadelo, e saí para ver o dia dos outros, e pelos outros eu vi a lembrança dos banhos de Sol, Sal e Olhares de outrora...
(Elinando F.)
Os olhos da Virgem me olhavam sem expressão: Ela era realmente uma Santa e eu um mero Pagão. O dia amanhecia e meu olhar no nada parecia a dor de uma imensidão, e a virgem me fitava sem nada dizer, o Sol brilhava tanto que o céu era só luz, e minha noite sem fim me consumindo, deu lugar a um pouco mais de vida, a um pouco mais de satisfação. Porém os arredores pareciam dar adeuses, os meus movimentos paralisavam, a inércia daquele renascer era paradoxal a ponto de me deixar por alguns minutos assustado com olhar o vazio de Nossa Senhora da Conceição. Por que no desespero as imagens não se locomovem? Por que na dor, minha consistência se dissolve? E os olhos de Maria se fecharam de repente, então acordei daquele pesadelo, e saí para ver o dia dos outros, e pelos outros eu vi a lembrança dos banhos de Sol, Sal e Olhares de outrora...
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