Wednesday, May 10, 2006

Protesto Profissional

Protesto Profissional
(Elinando F.)

A última impressão não lembro: Foram muitas! Indiretas vias pro mesmo lugar. Cinismo nos movimentos, um mecanicismo newtoniano objetivado a perlongar pela restrição: Fica o respaldo inútil perante essa orgia de vultos distintos, desse exército em busca de mais e mais movimento, onde a conservação de energia é direcionada ao vetor à favor ou contra o vento.
Ficava pasmo perante essa mobilidade, sentia-me incapaz de me mover com tal sutileza de formalidade: Bem, não aprendemos isso na escola, mas na rua, os bandidos se divertem com as mentiras que projetamos, quando nada se iguala a produção real. Triste é saber que sabemos apenas detalhes, técnicos detalhes pelos quais as importâncias comisseram-se de forma impetuosa. Cabe a nós, perante tal situação, sentar, ler e desviar-mos desse foco doentil: Infeccioso ao simples contato aparente.
A voz minha é embassada, torna-se abruptamente irônica, perante a ironia de minha presença fardada dessa cor, cuja higiene desse mau-hábito, faz-me almoçar, lanchar, relaxar, ir ao banheiro, enxugar meu suor e se fosse possível, as frações amargas e inúteis de certas lágrimas camufladas ao redor da privada, como respingos de metabólitos de utilidade apenas para avaliação do funcionamento orgânico normal.
Estou aqui apenas para expor esse papel, nosso papel rasurado e portanto, retrato de qualquer lúgubre posição nessa estigmatizada tradição, onde o ornamento infecundo emana o pólem alérgico à todo ambiente, sem ao menos uma tentativa paliativa de redução de danos, em meio à qual a base fundamental é nada mais que testar o real conhecimento, onde palavras difíceis terão os mesmos significados que os sofismas dos vermes mais discretos!

PS:. Esse texto aborda o reconhecimento profissional.

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