O Espelho da Cama
O Espelho da Cama
(Elinando F.)
O reflexo das água no teto: Luzes de um mundo amigo, que traz-me a paz e o silêncio das horas vagas. É tudo branco e artificial: Ilumina a sombra de meus olhos, sem o toque de um lápis de cor. Por onde escorre a sede que bebo? É fruto de minha satisfação, do beijo que tenho no peito, nos afagos de uma consolação. Vago direito, pelo lado esquerdo, talvez dái-me a vez, por simples compaixão: É uma pena! Quem vejo não está diante meus olhos, é passado que não quero me resbalar, some de minha vida como perdição que foge do olhar da razão. O leito aberto para me deleitar, com ruídos de sabor doce, de sorrisos confortáveis para o enfermo pálido e esmurecido. Triste anemia que me deixou assim, sem ar nas artérias do coração, sem forças para eu ver meu rosto no lago da emoção.
(Elinando F.)
O reflexo das água no teto: Luzes de um mundo amigo, que traz-me a paz e o silêncio das horas vagas. É tudo branco e artificial: Ilumina a sombra de meus olhos, sem o toque de um lápis de cor. Por onde escorre a sede que bebo? É fruto de minha satisfação, do beijo que tenho no peito, nos afagos de uma consolação. Vago direito, pelo lado esquerdo, talvez dái-me a vez, por simples compaixão: É uma pena! Quem vejo não está diante meus olhos, é passado que não quero me resbalar, some de minha vida como perdição que foge do olhar da razão. O leito aberto para me deleitar, com ruídos de sabor doce, de sorrisos confortáveis para o enfermo pálido e esmurecido. Triste anemia que me deixou assim, sem ar nas artérias do coração, sem forças para eu ver meu rosto no lago da emoção.
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