Sunday, May 07, 2006

Barra de Rolagem

Barra de Rolagem
(Elinando F.)

Ser o olhar de passagem, o rastro de morte
Um vulto passando, infiltrando nas vozes
Na viagem dos sonhos, eu fico em eterno adeus
Vendo a tarde partido, na luz que acendeu...

Somando ângulos oblíquos desabrochando
Percebo no antro da objetividade um momento
Assim reunidos nas mãos, os frutos adstringentes
Turvam a visão do alcance glorioso da chegada.

Ser a palavra resmungando no silêncio vazio
É pertencer à mansão mais abandonada que existiu
À beira do rio onde desaguou o sangue dos perdedores

Cansado de viver nesse chão que causou tanta repulsa
Voei para as órbitas distantes dos olhares paralisados:
- Fui uma lembrança temporária no horizonte filtrado.

0 Comments:

Post a Comment

<< Home