Verme Em Mim
Verme Em Mim
(Elinando F.)
Dentro de mim ouço um soluço, uma voz a gargalhar. Verme que se alimenta dos excessos, da agudez da alma no transe que se aflora, quando na mente perco a memória e inconsciente, mergulho diante um semblante que líquido, colore a escuridão do pensamento em tons vindos do extremo-caos.
Num pedido de ajuda, pela oração me resguardo. Tenho no sagrado o corpo fechado, menção à luz que se apagou com o tempo e me banha quando a sensibilidade da alma tem de volta a Pureza. Feliz sou por me safar e ter outro dia em mãos, mesmo que na claridade, não tenha bebido do descanso tão merecido pro corpo.
Eis que é agora e só agora há de ser a vez que hei de ser forte! Parece o fim dos fins, quando no leito dessa amargura, hei de pedir ajuda a viver essa eterna dor de não poder mais superar a doença, maldito parasita que invade sem avisar o dia certo do envenenamento.
Toquei onde não deveria tocar e transformei tudo em tecido incansável de se regenerar. Oh, minha juventude! Ser poeta a morrer dessa falta que se escolheu, mais que só agora se vê seu valor... O amor, o vinho que percorre as veias alimentando o sonho que se foi, mas que vem como gosto, no olhar cheio do conteúdo que esse verme não tem mais do que roubar.
(Elinando F.)
Dentro de mim ouço um soluço, uma voz a gargalhar. Verme que se alimenta dos excessos, da agudez da alma no transe que se aflora, quando na mente perco a memória e inconsciente, mergulho diante um semblante que líquido, colore a escuridão do pensamento em tons vindos do extremo-caos.
Num pedido de ajuda, pela oração me resguardo. Tenho no sagrado o corpo fechado, menção à luz que se apagou com o tempo e me banha quando a sensibilidade da alma tem de volta a Pureza. Feliz sou por me safar e ter outro dia em mãos, mesmo que na claridade, não tenha bebido do descanso tão merecido pro corpo.
Eis que é agora e só agora há de ser a vez que hei de ser forte! Parece o fim dos fins, quando no leito dessa amargura, hei de pedir ajuda a viver essa eterna dor de não poder mais superar a doença, maldito parasita que invade sem avisar o dia certo do envenenamento.
Toquei onde não deveria tocar e transformei tudo em tecido incansável de se regenerar. Oh, minha juventude! Ser poeta a morrer dessa falta que se escolheu, mais que só agora se vê seu valor... O amor, o vinho que percorre as veias alimentando o sonho que se foi, mas que vem como gosto, no olhar cheio do conteúdo que esse verme não tem mais do que roubar.
1 Comments:
-É por isso que se deve continuar, mesmo que para ver até onde se consegue chegar, mesmo para ver como tudo há de terminar...
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