Máscaras de Horror
Máscaras de Horror
(Elinando F.)
Serão criaturas, sentados numa mesa diante de mim ou apenas seres bizarros, em diálogo cômico e silencioso, num olhar fixo e perdido no nada?
Ah, como se transformam! Cada um de seu jeito, com sua beleza que é própria de seu Ser. Podem ouvir de longe nitidamente, como podem aferir o tempo de forma precisa. São sábios, mesmo horrendos, mas têm a medida exata do que é belo para si.
Se soubesse de onde eles vêm, ficaria grato, mas me invadem sem dizer o lugar infeliz que os trouxe aqui. Amigos de meus sonhos, das minhas insônias. É a primeira vez que os vejo, e estou muito grato de saber que têm forma, feição e até um sorriso insano no rosto.
Atenciosos, acompanham meus movimentos, e são firmes como o gelo, mas parecem derreter a cada piscar de olhos. Cada vez mais feios a ponto de não querer mais vê-los, vem a sensação que aos poucos me fez perceber que na verdade, eles não são daqui, eles não devem ficar por aqui...
(Elinando F.)
Serão criaturas, sentados numa mesa diante de mim ou apenas seres bizarros, em diálogo cômico e silencioso, num olhar fixo e perdido no nada?
Ah, como se transformam! Cada um de seu jeito, com sua beleza que é própria de seu Ser. Podem ouvir de longe nitidamente, como podem aferir o tempo de forma precisa. São sábios, mesmo horrendos, mas têm a medida exata do que é belo para si.
Se soubesse de onde eles vêm, ficaria grato, mas me invadem sem dizer o lugar infeliz que os trouxe aqui. Amigos de meus sonhos, das minhas insônias. É a primeira vez que os vejo, e estou muito grato de saber que têm forma, feição e até um sorriso insano no rosto.
Atenciosos, acompanham meus movimentos, e são firmes como o gelo, mas parecem derreter a cada piscar de olhos. Cada vez mais feios a ponto de não querer mais vê-los, vem a sensação que aos poucos me fez perceber que na verdade, eles não são daqui, eles não devem ficar por aqui...
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