O Túnel do Tempo
O Túnel do Tempo
(Elinando F.)
As montanhas azuis, os céus verdes e as rochas lascadas. Derrubaram os muros e só restaram algumas paredes, para que os sorrisos pudessem trafegar entre as vertentes onde o rio deixou de passar, enquanto do alto, ficamos a espiar outra paisagem.
O vento ardeu nos olhos, e as memórias fizeram do tempo algo esquecido, imagens distantes, um mundo destruído e reconstruído para algo mais amplo, quando antes sempre esteve ali. Assim foi o que é, um caminho sem volta, palavras na boca cheias de significado e pouca esperança pra se dizer.
Chegado o momento esperado, a poeira se sente no ar mas não se vê, são ares mais puros de se ter, é um pedaço de atmosfera restante, e semblantes extintos e desconcentrados, onde a informação excluiu mais um universo de saber. Aí vem a despedida e vamos embora, enquanto as coisas hão de ficar no mesmo lugar, produzindo para construir algo novo, acompanhando outro caminho que se abre pro mesmo lugar.
(Elinando F.)
As montanhas azuis, os céus verdes e as rochas lascadas. Derrubaram os muros e só restaram algumas paredes, para que os sorrisos pudessem trafegar entre as vertentes onde o rio deixou de passar, enquanto do alto, ficamos a espiar outra paisagem.
O vento ardeu nos olhos, e as memórias fizeram do tempo algo esquecido, imagens distantes, um mundo destruído e reconstruído para algo mais amplo, quando antes sempre esteve ali. Assim foi o que é, um caminho sem volta, palavras na boca cheias de significado e pouca esperança pra se dizer.
Chegado o momento esperado, a poeira se sente no ar mas não se vê, são ares mais puros de se ter, é um pedaço de atmosfera restante, e semblantes extintos e desconcentrados, onde a informação excluiu mais um universo de saber. Aí vem a despedida e vamos embora, enquanto as coisas hão de ficar no mesmo lugar, produzindo para construir algo novo, acompanhando outro caminho que se abre pro mesmo lugar.
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