Saturday, May 01, 2010

Ordem Vermelha

Ordem Vermelha
(Elinando F.)

Onde o vento faz a curva, vejo suas curvas, em teus olhos cheios das lagrimas de ontem, vejo um pedido de socorro: Virgens santas, passeando no deserto das ruas, protegendo o rosto do salto, da transposição pro outro lado.
É de se por em questão o limite, a prova. A câmera que vigia o roubo, corta a mão do ladrão, assim o capitalismo perde seu poder de compra. Às margens dessa discussão, na extinção dos órgãos fecundantes, a árvore de plástico renasce, a semente não germina mas um sonho se realiza.
Por fim, o suporte em prol da construção, transforma novamente, enquanto milhões de ossos enterrados, servindo de adubo para o jardim a ser inaugurado, decora o progresso em prol de uma verdade que mata em vez de calar: A queda é o passo seguinte...

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