Wednesday, February 03, 2010

Crise de Ausência

Crise de Ausência
(Elinando F.)

Na ínfima imagem dos sonhos de outrora, restam-me as lembranças douradas, pois me é luxo o brilho nos olhos, as coisas verdes, as mudas das plantas exóticas.
Fixei-me como estátua, marco de batalha, uma pausa eterna de ângulo intenso.
Por que fui ser assim tão impulsivo¿ Errei várias vezes nas mesmas coisas, e hoje pareço um espírito servindo de conselheiro aos errantes.
Cansado, sinto-me mecânico, enjoado de mim e distante, a sombra de uma pessoa de alma que estando cega, vai de encontro a caminhos que não lembro mais.
Coragem¿ Ela não significa mais nada! O desafio virou comédia. Só me resta suportar esta ausência, a solidão de não ter sido amado o suficiente...

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