Monday, October 30, 2006

Ruína

Ruína
(Elinando F.)

Meu diálogo complexo é a forma sagrada
Daquilo que não entendia e te encantavas
Sentimento infeliz causa de minha repulsa
No desejo de jamais isso ter existido

"Amor!" - Grito para as vozes caladas
Foste a desgraça final da minha ruína
Os pesos que dizem ser tão pesados
São leves e suaves como o vapor que alucina

Sempre três vezes dizendo as mesmas coisas
Tua euforia, em repiques, se deleita em furor
Mas se fosse belo eu diria que da mesma forma
Transfigurar-se-ia na eternidade que jamais finda

Oh! Mundo de glória que agora é só angústia
Tu exibes raras vezes no ano teu explendor
Mas abro a janela do meu quarto a relfetir
Que essa chuva passa da mesma forma que essa dor!